Anjos que salvam vidas

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● Seward ●

29 de abril de 2022

Como usar o repelente da forma certa no meu filho?

A forma mais recomendada de repelir insetos é combinar um repelente tópico, como DEET ou picaridina, com um repelente para uso em tecidos como os derivados de permetrina e piretroides, pois proporcionam proteção contra mosquitos e carrapato

Em bebês menores de 2 meses o correto é utilizar apenas barreiras físicas, como roupas que cobrem a maior parte da pele e carrinhos com mosquiteiros.

O uso de repelentes tópicos em lactentes é aceito em bebês acima de 6 meses e restrito a uma aplicação ao dia. Naqueles com mais de 2 meses é aceitável o uso apenas em situações de exposição intensa e inevitável a insetos, sempre pesando o risco e o benefício, pois apesar de ser liberado pelas agências de regulação, há escassez de artigos científicos que avaliem a segurança de repelentes nesta faixa etária. Entre 1 e 12 anos podem ser utilizadas duas aplicações ao dia e a partir de 12 anos de idade, podem ser realizadas duas a três aplicações ao dia.

Antes do uso de qualquer repelente é importante ler a bula e verificar a idade recomendada para utilizar, na aplicação passe o repelente na mão e depois na pele da criança, não esqueça de lavar bem as mãos após a aplicação. Cuide para não aplicar em áreas como olhos, boco e em lesões e ferimentos, limpando durante o banho.

Algumas opções de repelente são:

• DEET: efetivo para aedes, culex, mansonia e anófeles. a academia americana de pediatria permite uso em crianças com concentração máxima de 30%, respeitando as indicações da bula, sem restrição de idade, já a ANVISA libera o uso a partir de 2 anos. O tempo de proteção varia de 1-2 horas na concentração de 5%, e até 10h na concentração de 40%. Pode haver aplicação nas roupas, não causa estrago.

• PICARIDINA/ICARIDINA: Efetivo- contra mosquitos, moscas, tunga penetrans “bicho do pé” e carrapatos. Comparado com o DEET tem uma melhor proteção contra mosquitos culicideos e anofelinos (malária), além disso, é duas vezes mais potente contra aedes aegypti. Evapora lentamente e praticamente não desenvolve irritação na pele e nos olhos. A EPA e o CDC indicam o uso para maiores de 2 meses.

• IR3535: também conhecido como MERCK: pode ser usado em gestantes, e em concentração de 20% é eficaz contra anófeles e aedes por um período de 4-6h. A ANVISA recomenda o uso a partir dos 6 meses, já a EPA e a CDC indicam para maiores de 2 meses. Sua eficácia dura em torno de 10h e tem baixa toxicidade, mas pode irritar olhos e as vezes pele.

• CITRIDIOL – ÓLEOS VEGETAIS LIMÃO-EUCALIPTO: é um repelente natural, disponível em spray de 10-14%, sua eficácia e duração é equivalente ao DEET. Não há indícios de toxidade, mas não é indicado passar perto dos olhos, orelhas e boca e por baixo da roupa, pode causar irritação na pele. O seu uso é indicado para grávidas e crianças a partir de 3 anos.

• PERMETRINA: derivado de flores secas, é um óleo natural de origem croata e persa e afeta o SNC de todo tipo de insetos voadores e rastejantes. Em concentrações menores, há um comportamento dos mosquitos que se chama reação de evitação, com isso o inseto se afasta. Essa substância pode ser utilizada em roupas e tecidos para proteção, telas com permetrina podem ser utilizadas com crianças acima de 6 meses. Porém, deve-se ter cuidado com o armazenamento, pois a ingestão dessa substancia pode ser fatal. Após aplicação tópica a absorção varia de 1-2%. Durante a amamentação ela não deve ser utilizada.

• ÓLEO DE CITRONELA: proteção curta e variável, sendo de menos de 20 minutos a até 2 horas. Pode lesar tecidos e causar irritação.

• PULSEIRAS EMBEBIDAS DE REPELENTE: não são indicadas, pois o princípio do repelente é a sua evaporação após contato com a pele. Além disso, a pulseira só protege até 4 cm do local aplicado.

● Seward ●

22 de abril de 2022

Por que devo realizar o teste do pezinho no meu recém-nascido?

O teste do pezinho é extremamente importante, pois tem a função de identificar doenças graves que muitas vezes demoram para apresentar sintomas, o que dificulta o tratamento. O teste é feito através de uma coleta de sangue no calcanhar do recém-nascido e pode ser realizado em maternidades ou em postos de saúde, entre o terceiro e quinto dia de vida.

Existem dois tipos de teste do pezinho: o simples, que reconhece cerca de 6 doenças (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase) e o teste completo, que abrange cerca de 48 doenças divididas em 14 grupos – hiperfenilalaninemias, hemoglobinopatias, toxoplasmose congênita, galactosemias, aminoacidopatias, distúrbio do ciclo da ureia, distúrbio de betaoxidacao de ácido graxo, doenças lisossômicas, imunodeficiências primarias, atrofia muscular espinhal.

● Seward ●

15 de abril de 2022

Com quantos anos meu filho deve começar a prática de exercícios físicos e como fazer do jeito certo?

A prática de exercício físico pode proporcionar diversos benefícios para as crianças e adolescentes: melhora a qualidade do sono, da coordenação motora, do humor e funções cognitivas, auxilia na saúde do coração e condição física, ajuda a desenvolver habilidades motoras, melhora suas habilidades de socialização, diminui estresse e diminui sintomas de ansiedade e depressão

Até o primeiro ano de vida é recomendado que fiquem, pelo menos, 30 minutos por dia de barriga para baixo (posição de bruços), fazendo brincadeiras e jogos que façam a criança movimentar braços e pernas, sendo estimulada a alcançar, segurar, puxar, engatinhar, rolar e se equilibrar.

Entre 1 e 2 anos a criança deve ficar 3 horas por dia fazem atividades físicas de qualquer intensidade, distribuídas durante o dia brincadeiras que visam se equilibrar nos dois pés, em um só, girar, andar, correr, escalar, pular e arremessar.

Dos 3 aos 5 anos a criança deve praticar 3 horas de atividades físicas, sendo uma delas de intensidade moderada e podendo ser realizada durante a educação física escolar, natação, ginástica, lutas, danças e outros esportes.

A partir dos 6 anos até os 17, a criança ou adolescente deve fazer atividades de todos os tipos. É necessário praticar 60 minutos de exercício físico por dia, principalmente aqueles que fazem a respiração e os batimentos cardíacos aumentarem. Além disso, 3 vezes por semana deve ser feito exercícios que fortaleçam os músculos e ossos, como saltar, puxar e empurra objetos. Essas atividades necessitam ser feitas com o acompanhamento de pais e responsáveis. Há também a opção de fazer exercícios de força que são muito vantajosos para o desenvolvimento de músculos e massa óssea. Esse tipo de atividade deve ser sempre acompanhado por um pediatra e um educador físico capacitado para passar os movimentos e pesos de acordo com o sexo, idade, capacidade física, experiência e técnica do indivíduo.

● Seward ●

8 de abril de 2022

O que fazer se meu filho está com febre?

A febre é uma forma de defesa do organismo contra agentes que causam infecções (como vírus, bactérias e fungos) e essa defesa se dá através do aumento da temperatura corporal.
A febre pode ser medida através do termômetro digital ou de vidro com mercúrio e deve ser colocado na axila, com o braço o pressionando por cerca de 4 minutos. Geralmente, o aumento de temperatura é considerado febre acima de 37,2 graus pela manhã e acima de 37,7 graus durante a noite, porém existem pessoas que possuem a temperatura normal em 37,7 graus, o que torna essa medição variável de indivíduo para indivíduo.
A febre pode ser tratada através de medicamentos que a diminuam, como paracetamol e ibuprofeno, sendo utilizados de maneira moderada e com auxílio médico. Além dessa forma de tratamento, pode se aliviar a febre através de métodos físicos, como banho, compressas frias e aumento na ingestão de líquidos.
Caso de febre persista por 3 dias ou se apresente acima de 40 graus deve-se procurar posto de saúde para evitar danos neurológicos.

● Seward ●

28 de janeiro de 2022

É normal ter queda de cabelo depois de ter bebê?

Quase todas as mulheres sofrem alguma perda de cabelo no período do pós-parto. Isso acontece devido às alterações hormonais ocorridas durante a gestação. No entanto, o importante é manter a calma e ter a consciência de que antes do primeiro aniversário do bebê, o seu cabelo deve voltar ao ritmo de queda e de crescimento normais de antes.
Infelizmente não existe fórmula para acabar com a perda de cabelo pós-parto, mas algumas estratégias são possíveis para controlar essa queda. Uma das primeiras dicas e que faz grande diferença, não só na aparência dos cabelos como na saúde em geral (inclusive auxiliará na amamentação) é a alimentação adequada. O consumo de alimentos balanceados, nutritivos e ricos em vitaminas e minerais ajuda a manter a boa aparência dos cabelos tornando-os mais fortes e firmes.
Outra boa dica é evitar a lavagem diária dos cabelos, principalmente com o uso de água muito quente que aumenta ainda mais a queda. O uso de shampoos e cremes apropriados para a queda podem ser utilizados também, mas antes veja as recomendações caso esteja amamentando. Não utilize tinturas, alisadores e produtos químicos nesta fase, como o cabelo já está sensível qualquer produto pode aumentar ainda mais a perda de cabelo pós-parto.
Em um modo geral, o negócio é ter paciência e se ajustar a novos hábitos, inclusive de utilizar pentes de dentes mais largos que o normal e esperar normalizar. Normalmente a queda de cabelo para de ocorrer após 6 meses do parto, onde os níveis hormonais também se normalizam, enquanto isso abuse de sucos e vitaminas que ajudam a manter a saúde do cabelo equilibrada, como o suco de laranja e cenoura e vitamina de banana com castanha do pará que dão um up no visual.

● Seward ●

21 de janeiro de 2022

Como eu sei se meu bebê tem autismo?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é definido como o conjunto de oscilações no neurodesenvolvimento que geram dificuldades na comunicação social e no comportamento da pessoa afetada. Juntamente com isso, esse transtorno é percebido durante a infância, e dependendo da observação dos pais, é diagnosticado de forma tardia. Desse modo, separamos os principais sinais de autismo em bebês para os pais ficarem atentos:

1- Bebê não reage aos estímulos sonoros.
Fazer rastreamento visual com objetos e estímulos sonoros é uma condição normal aos bebês nos primeiros meses de vida. Por exemplo: ao pegar um chocalho e fazer barulho com esse objeto, perceba se a criança acompanhará com o olhar e se irá em direção ao objeto. Caso contrário, quando não há reação, esse pode ser definido como um dos sinais de autismo em bebês.

2- Não emite contato visual quando é chamado pelo nome.
A expectativa é que crianças com mais ou menos 1 ano de idade já correspondam visualmente ao serem chamadas pelo nome. Vale ressaltar que se a criança já tiver entretida com algo, essa técnica não funcionará. Porém, o normal é que a criança atenda frequentemente, de 70% a 80% das vezes.

3- Não possui expressões faciais.
Ao longo do tempo, por volta dos 2 meses, os recém-nascidos costumam expressar reações faciais como: sorriso e expressão de insatisfação. Por outro lado, devido ao autismo em bebês, é perceptível apenas uma expressão facial em todas as emoções do bebê. Fique atento!

4- Não brinca com outras crianças e não gosta de gestos carinhosos.
Outro sintoma comum de autismo em bebês e crianças é a fuga de outras crianças. Ou seja, elas optam por brincarem sozinhas.
Além disso, outro ponto a ser destacado, é uma resistência aos gestos de afeto. Crianças autistas geralmente não gostam muito de abraço, beijo no rosto e de serem pegadas no colo.

5- Não conseguem e nem tentam falar.
É válido ressaltar que o autismo em bebês pode refletir na de emissão de sons pela criança. Por exemplo, é normal que um bebê expresse sons como: “ada”, “ohh”, entre outros quando quer chamar a atenção de seus cuidadores.
Outrossim, crianças de um 1 a 2 anos de idade, já falam “mamãe” e “papai”, assim como falam frases mais longas. Logo, diferem dos autistas, que são mais calados, menos comunicativos e só se expressam por meio de frases curtas quando querem atender alguma necessidade.

6- Faz movimentos repetitivos.
Um dos mais sinais mais claros de autismo em bebês são os movimentos repetitivos como balançar os pés e bater a cabeça. Se seu filho fizer isso, busque ajuda.